Homem abandona vida homossexual e constrói sua família: “Redenção de Deus”


Gail Chester ao lado de Kathy, em 1986, quando se conheceram; e hoje, casados e com filhos.



                                  (Foto: reprodução/God Reports)

Durante a infância e a juventude em um lar abusivo, ainda que seus pais fossem cristãos, Gail Chester enfrentou diversas situações que o colocaram no mundo da homossexualidade.
No ensino médio, ele notou sua atração pelos meninos. “Até então, eu pensava que queria me casar e ter filhos. Eu tinha objetivos fortes para mim e os mantive”, relata.

Embora ele não falasse em línguas como o resto da família, ele sentiu que Deus havia lhe dado discernimento, entre outros dons. “Deus me visitava nos meus sonhos repetidamente”, lembra ele.
Quando Gail entrou no ensino médio em Beaumont, Califórnia, os alunos começaram a chamá-lo de gay. “Era 100 vezes por dia. Eles também cuspiam em mim. Os caras faziam xixi em mim no vestiário”, conta.

Gail Chester era vítima de abusos na escola e dentro de casa. “Eu me sentia derrotado todos os dias. Mamãe me espancava para tirar o diabo de mim”, lembra.
No último ano, ele começou a escola de cosmetologia com o objetivo de se tornar um cabeleireiro. Ele também começou a experimentar drogas e álcool.

Olhando para trás, Gail vê o desenvolvimento de sua atração pelo mesmo sexo como circunstancial. "Quando você é mais sensível, o inimigo é capaz de manipular você", diz ele.
“Fui sexualizado em tenra idade. Eu nunca tive masculinidade. Eu pensei que fazendo sexo com homens eu conseguiria essa masculinidade, mas me sentiria sujo ou envergonhado depois. Eu não consegui conciliar isso com a Palavra de Deus e estava orando para Deus tirar isso de mim”, conta.
"Deus não me deu isso. O diabo colocou isso em mim”, dizia a si mesmo.

Gail acha que cada um de seus cinco irmãos foi afetado negativamente pelo ambiente doméstico. “Eu sei das coisas que eles fizeram em suas vidas. Quando crianças, éramos mantidos afastados de todos.”

Após a formatura de Gail no ensino médio, um homem o molestou no banheiro do prédio, onde fez o exame estadual para obter sua licença de cosmetologia.
“Esse homem de 40 anos entrou, trancou a porta. Eu senti que tinha que fazer o que ele queria. Ele era grande. Eu estava com medo de que ele fosse me estuprar. Fiz o que ele queria e saí”, relembra.

                                        Vida adulta

Quando ele completou 18 anos, ele diz que fez sexo uma ou duas vezes com outro homem, mas cada encontro o encheu de culpa. "Deus, eu não quero fazer isso", ele gritou. “Quero ser normal. Eu quero ter filhos!”
Depois que começou a trabalhar como cabeleireiro, ele morou em um trailer na propriedade de seus pais. Ele nunca contou a seus pais sobre sua atração pelo mesmo sexo, mas tem certeza de que eles sabiam.
Um dia, ele pegou uma carona no caminho de casa. “Foi a pior coisa que já fiz; acabamos ficando juntos. Ele vinha à noite bêbado e batia na porta. Se eu não fizesse o que ele queria, ele disse que diria aos meus pais que eu era gay”, conta.
"Eu não queria que meus pais ficassem decepcionados comigo. O relacionamento disfuncional continuou por dois anos”. Finalmente, na tentativa de afastar seu pretendente gay, Gail parou de tomar banho. "Ele estava bêbado, então não se importava; até que ele parou de aparecer”, diz.

                                  Nova oportunidade

Uma semana antes de Gail completar 20 anos, ele dedicou novamente sua vida a Jesus Cristo. Ele chegou à conclusão de que sua vida era uma bagunça. Depois de abandonar seu recente relacionamento complicado, uma Escritura no livro de Salmos sobre restauração falou em seu coração.
"Foi isso que me levou a rededicar minha vida a Jesus. Eu nunca parei de orar ou falar com Deus durante o tempo em que fazia aquelas coisas. Eu ainda estava muito consciente do Espírito Santo e do que Ele queria que eu fizesse”, diz.
Um ano depois, ele conheceu uma mulher chamada Kathy e se apaixonou por ela. Ela não tinha conhecimento de suas atrações pelo mesmo sexo. “Eu apenas pensei que ele era um cara legal. Ele era o cabeleireiro da minha mãe e irmã”, diz Kathy.

Quando ele cortou o cabelo de Kathy, eles pareciam ter química e Gail começou a ligar para ela. "Foi uma amizade maravilhosa. Conversávamos sobre Deus”, lembra ela.
"Nós nunca poderíamos namorar por causa dos pais dele", conta Kathy. Os pais de Gail o pressionaram a interromper o relacionamento, o que ele fez. Mas seis meses depois, eles estavam em contato regular novamente.
Finalmente, ele confidenciou a Kathy suas lutas com a identidade sexual. "Não fiquei chocada", diz Kathy.
"Você me ama?", ela perguntou. E Gail respondeu que "sim."
"Eu amo você e acho que ficaremos bem... não me importo se não fizermos sexo, só quero ficar com você o resto da minha vida”, disse ele.

Gail tinha preocupações sobre consumar o casamento. “Eu tinha medo de poder fazer isso. Eu não estava fisicamente atraído. O amor torna todas as coisas possíveis. Não era uma atração física. Foi uma atração emocional que tornou possível o sexo”, conclui.
Para Gail, Deus imprimiu esta mensagem em seus corações: “Eu coloquei vocês dois juntos. O caminho a seguir não será fácil, mas valerá a pena”.
"Esta é uma história do amor e da redenção de Deus", declarou.

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